Floricultura, Agropecuária, Vasos e Plantas

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fontes e Vasos







Dichondra

Dichondra, Silver FallsDichondra, Silver Falls













 

  • Nome Científico: Dichondra repens

  • Sinonímia: Dichondra microcalyx, Dichondra micrantha

  • Nome Popular: Dicondra, orelha-de-rato

  • Família: Convolvulaceae

  • Divisão: Angiospermae

  • Origem: Brasil

  • Ciclo de Vida: Perene

  • A dicondra é uma erva prostrada, rizomatosa e de textura herbácea, semelhante aos trevos. Sua ramagem é arroxeada e bastante ramificada. As folhas são reniformes (em forma de rim), arredondadas, como orelhas de rato, o que lhe valeu o nome popular. As cores variam entre o verde-escuro, prateado e até mesmo o verde-limão, geralmente com página inferior prateada. Apresenta pequenas flores solitárias, sem relevância ornamental. Algumas variedades de dicondra apresentam flores ornamentais.
    A dicondra é uma excelente forração, substituindo o gramado com maestria, principalmente em locais semi-sombreados. No entanto não é tão resistente ao pisoteio, ficando com um aspecto um pouco amassado, demorando um pouco para se regenerar. Apresenta uma textura delicada e densa, formado um tapete alto e macio, cobrindo bem o solo. Utilize-a em áreas de baixo tráfego, entre pisantes e entre vãos de pedras e escadarias. Também pode ser plantada em vasos, como folhagem pendente.
    Deve cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, destorroado, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Quando bem estabelecida, é mais resistente à seca que os gramados, principalmente à meia-sombra. Não tolera o frio, geadas ou estiagem prolongada. De baixa manutenção, exige duas fertilizações por ano e cortes mensais. Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Em alguns casos pode tornar-se invasiva.
     

    Buganvílias

    Primaveras ou Buganvílias

    primavera
    As Primaveras ou Buganvílias (Bougainvillea sp.) são trepadeiras muito rústicas, e diz-se que gostam de sofrer para que floresçam em abundância. As mais bem cuidadas, regadas e adubadas parecem florescer menos do que aquelas que ficam abandonadas em terrenos baldios ou nos jardins de veraneio. O período de floração é geralmente na primavera, mas dependendo da variedade e das condições climáticas pode ocorrer no verão e no outono.
    Aí vão alguns segredos para o bom florescimento da planta:
    * Pleno sol: Plantas sombreadas ou parcialmente sombreadas dificilmente tem floração abundante;
    * Regas esparsas: A rega da buganvília deve ser feita a cada 3 dias na primavera e verão, diária durante a floração e praticamente suspensa no inverno (regar somente quando o solo apresentar-se seco);
    Drenagem e umidade: O solo da bounganvília deve ser muito bem drenável, pois ela não tolera encharcamentos. A buganvília também não aprecia o ambiente úmido, portanto pulverizações freqüentes podem até resultar em folhas bonitas, mas não estimularão as flores;
    Adubação leve: Adubação orgânica fraca ou uma fórmula NPK equilibrada e bem diluída, como a 10-10-10 durante o período de crescimento e outra fórmula, mais rica em fósforo e potássio, também diluída, no período que antecede a floração, como a 04-14-08. Na dúvida, é melhor não adubar;

    Calagem:
    As buganvílias apreciam solos neutros a levemente alcalinos. A aplicação de calcário na dosagem correta corrigirá os solos mais ácidos;
    Podas: É importante saber que as flores da buganvília surgem nos ramos crescidos no ano anterior. Há dois tipos de podas que podem ser feitas, uma de formação que consiste em dar à planta a forma desejada, de acordo com sua função no jardim, ou seja, trepadeira, arbusto, arvoreta ou cerca-viva. Neste caso, a poda deve ser feita no fim do inverno, no período de descanso vegetativo. O outro tipo de poda é de limpeza, feito após a floração, quando devem ser removidos ramos que se emaranharam, ramos secos, velhos e mal-formados, e encurtando um pouco os ramos mais vigorosos. Esta última poda é importante pois estimula a floração dos próximos anos. Podas mais drásticas de renovação podem ser realizadas a cada 5 anos, também no fim do inverno, mas estas comprometerão a floração do ano.

    Véu De Noiva


    Nomes populares: mosquitinho, véu-de-noiva, branquinha, gipsofila, cravo-de-amor, gipso.

    Etimologia: Gypsofila vem do grego gypsos (calcário, gesso) e phil (amigo), tendo como significado – amigo do calcário. A palavra paniculata é latina e se refere a sua inflorescência em panícula.

    Origem: Europa.

    Características gerais: planta perene, herbácea, ramificada, de 60 a 90 cm de altura. As folhas são lineares com ramos finos e floríferos. A inflorescência é do tipo panícula, com flores pequenas e brancas.

    Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solos bem drenados, exigindo regas regulares e reforma anual dos canteiros. Mas o cultivo é mais comum é comercial, para a produção de flores cortadas. Nesse caso, o cultivo é feito em estufas sem sombreamento. Desenvolve bem em regiões de clima frio.

    Propagação: multiplica-se por sementes ou por cultura de tecidos.

    Usos: muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo. No paisagismo, cria lindos efeitos quando misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras.

    Curiosidades: as espécies conhecidas de gipsofila são: Gypsophila elegans e Gypsophila paniculata. As variedades mais cultivadas são: Bristol Fairly, Perfecta (flores brancas) e Red Sea (flores rosa). Esta cultura tem importância econômica, pois é uma das cinco principais flores de corte comercializadas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP).

    Tipos de Petúnia

    Petúnia-comum, Petunia x hybrida, ,
    • Nome Científico: Petunia x hybrida
    • Nome Popular: Petúnia-comum
    • Família: Solanaceae
    • Divisão: Angiospermae
    • Origem: Argentina
    • Ciclo de Vida: Perene
    As petúnias-comuns são plantas bastante indicadas para o regiões amenas. Apresentam um florescimento vistoso e abundante que se inicia no final do inverno e se estende pela primavera. A folhagem é delicada e macia, com folhas ovaladas e pequenas. De florescimento precoce, é uma das primeiras floríferas de jardim a ser comercializada antes do início da primavera. As flores podem ter diversas formas, são grandes e se apresentam nas cores, branca, vermelha, rosa, violeta e roxas e diversas tonalidades e combinações entre estas. Presta-se à formação de canteiros, maciços e bordaduras, assim como em vasos e floreiras conferindo romantismo e sofisticação ao jardim.
    Deve ser cultivada a pleno sol em substrato bastante fértil, enriquecido com matéria orgânica, com irrigações periódicas. Aprecia o frio. Apesar de perene, deve ser tratada como anual, pois perde a beleza com o tempo. Multiplica-se por estacas, mas principalmente por sementes.


    A Petúnia é uma das plantas mais populares e nos oferece muitas variações de formas, cores e tipos.
    Origem: África do Sul
    Nome científico: Petunia integrifolia
    Nome popular: Petunia pendente
    Família: Solenaceae

    Características: Existem dois tipos: as herbáceas e as pendentes

    Herbáceas: As herbáceas não ultrapassam a 40 cm e ao atingirem esta altura passam a ter crescimento lateral o que faz com que elas cubram rapidamente o local onde estão plantadas.

    Pendentes: As pendentes possuem hastes longas, suas flores são menores que as herbáceas mas com maior quantidade de flores. São cultivadas em vasos e jardineiras.

    Flores: A forma de suas flores é de sino e exalam um perfume muito agradável durante a noite. Seu colorido passa do branco puro para todos os matizes de rosa, carmim, púrpura, roxo e azul.
    Floração: As petúnias florescem o ano todo e não precisam de cuidados especiais. Depois de um ano elas atrofiam e se quizer repô-las é bom providenciar novas mudas quando elas começarem a ficar feias.
    Híbridos: Entre os híbridos mais populares encontramos a "Grandflora", a "Picotê" e a "Estrela".
    A Grandflora é a de maior tamanho, suas pétalas são aveludadas e possuem uma só cor. A Picotê possui a ponta das pétalas picotadas com cores mescladas ou de um só tom. A Estrela possui manchas em suas pétalas que se juntam no centro e no conjunto formam uma estrela de cinco pontas.

    Petúnias dobradas: possuem pétalas duplas e crespas, existem em quase todas as cores e também em tons matizados.
    Miniaturas: atualmente são encontradas petúnias miniturizadas nas variedades herbáceas e pendentes.
    Propagação: As petúnias se propagam por sementes ou estacas. As mudas que compramos no comércio são originárias de sementes importadas, suas flores são maiores, mais coloridas e numerosas, já as vindas de estacas as flores são menores, com o colorido menos intenso e floração menor.
    Plantio: Qualquer época do ano. Se quiser plantá-las por sementes prepare a sementeira com terra vegetal enriquecida com farinha de osso e torta de algodão (foi proibida a torta de mamona).
    Ao semeá-las, cubra as sementes com uma fina camada de terra pois suas sementes são muito miudinhas. Mantenha a sementeira à sombra e a terra sempre úmida mas, sem encharcar. Quando os brotinhos apresentarem 6 ou 8 folhinhas transplante para o local definido que pode ser um vaso, jardineira ou canteiro.
    Uma muda pode ser produzida em 8 a 10 semanas, havendo variações de acordo com as variedades dentro da mesma época do ano. As petúnias são plantas não abrigatórias de dias longos; irão florescer tanto com dias curtos como com dias longos, porém florescerão mais cedo com dias longos. Por ser uma planta moderadamente resistente ao frio, as petúnias podem ser a primeira espécie a ser vendidas no final do inverno, antes das impatiens e begônias

    Cultivo: Devem ser cultivadas em pleno sol, mas também podem ser cultivadas em locais a meia sombra desde que tenham bastante iluminação. O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem irrigado sem ser encharcado.
    Adubação: Dê preferência aos adubos foliares, desses que são diluídos em água e pulverize uma vez por mês ou quando notar que as plantas estão perdendo o viço. Isto deve ser feito à sombra ou quando não houver mais sol.
    Pragas: As petúnias são muito resistentes a pragas e doenças principalmente se elas forem bem cuidadas, mas podem ser atacadas por lesmas, fungos e ácaros. Para evitar esse problema é bom pulverizá-las com calda de fumo uma vez por mês (fumo de rolo picado deixado em infusão no álcool por 24 horas e depois misturado com água). Se cultivar Petúnias uma vez vai se apaixonar pois elas retribuem com muito gratidão aos cuidados recebidos, elas são uma alegria constante em nossas vidas.


    Tipos de jamin

    jasmim
    Se há uma planta que pode ser incrivelmente amada e inacreditavelmente odiada esta planta é o Jasmim! Muitos a amam pelo seu perfume, e outros a odeiam pelo mesmo motivo. Mas a verdade é que das 537 espécies conhecidas, ao contrário do que se pensa, nem todas possuem perfume, mas todas possuem flores e sempre haverá alguma capaz de agradar até o mais exigente apreciador de jardins.
    Geralmente os Jasmins remetem a idéias de jardins clássicos ou românticos, este segundo caso talvez deva-se ao fato da lenda que diz que se um casal briga muito deve-se plantar Jasmim em seu jardim e que o chá da planta é afrodisíaco. Lendas à parte, o que é certo é que grande parte das variedades de Jasmim ou daquelas conhecidas popularmente como Jasmim realmente criarão um ar romântico ou clássico num jardim, porém também há variedades bastante neutras que vão bem em ambientes diversos, como é o caso do Jasmim-Laranja.
    Versátil, o Jasmim pode ser cultivado em vasos ou canteiros; pode ser conduzido por estacas, podendo assim, cobrir caramanchões, pergolados e até mesmo formar cercas-vivas, para tanto precisam ser devidamente acompanhados e tutorados.
    De modo geral os jasmins são pouco exigentes com relação ao solo, mas para uma floração abundante recomenda-se um solo rico em matéria orgânica dando-se atenção especial ao nível de Fósforo, pois este é responsável por um bom florescimento.
    Algumas espécies devem ser cultivadas à pleno sol enquanto outras preferem locais sombreados e frescos, podendo ser cultivadas até mesmo dentro de casa desde que haja boa iluminação e circulação de ar, já que seu perfume característico pode tornar-se incômodo, entretanto esta possibilidade deve ser descartada caso haja pessoas alérgicas na casa.
    O plantio deve ser feito em covas generosas, fertilizadas com adubo orgânico. As raízes são mais superficiais e tendem a se esparramar em torno do tronco o que evita problemas como rachaduras em áreas revestidas por concreto, cerâmica, etc.
    As podas são sempre bem vindas. Em geral, indicam-se podas anuais, eliminando-se cerca de 1/3 do volume da planta. As adubações podem ser anuais ou semestrais, o que varia de acordo com a espécie e a idade da planta, pois plantas mais jovens precisam de adubação em intervalos menores, visto que está em desenvolvimento e, portanto consome mais nutrientes que uma planta adulta. As adubações devem ser feitas no início da estação das chuvas.
    Algumas espécies de Jasmim e de outras popularmente conhecidas como Jasmim:
    jasminum_polyanthum
    Nome Popular: Jasmim-dos-poetas, jasmim-de-inverno, jasmim-rosa
    Nome Científico: Jasminum polyanthum
    Família: Oleaceae
    Origem: China
    Ciclo de Vida: Perene
    O jasmim-dos-poetas é uma trepadeira de textura semi-herbácea, bastante ramificada e de crescimento rápido, conhecida pelo perfume de suas flores. Seus ramos avermelhados apresentam folhas pinadas, com 5 a 9 folíolos verdes, de formato lanceolado. As inflorescências são axilares, em panículas e com numerosos botões cor-de-rosa que se abrem em pequenas flores brancas. As flores são rosadas por fora e brancas internamente, com 5 pétalas patentes e exalam um perfume adocicado.
    Perfeito para jardins românticos e clássicos, sua folhagem farta e seu florescimento abundante são de uma beleza delicada e seu perfume suave aguça os sentidos. Produz um bom fechamento; por isso, a espécie é comumente usada para revestir cercas, caramanchões, colunas, pórticos, muros, treliças e grades; deve-se aproveitá-la em locais de tráfego ou descanso que permitam aproveitar seu perfume. No entanto, para pessoas mais sensíveis deve-se evitar seu uso próximo às janelas dos quartos, pois pode tornar-se enjoativa. A floração pode ocorrer no outono, inverno ou primavera de acordo com o clima.
    Ideal para ser cultivada em regiões altas e de temperaturas amenas, sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Requer podas de limpeza e tutoramento anuais, que a deixarão sempre viçosa e florífera. Multiplica-se por estaquia dos ramos semi-lenhosos, cortados após a floração. Também pode ser propagada por sementes, mergulhia e alporquia.
    murraya_paniculata
    Nome Popular: Jasmim-laranja, dama-da-noite, murta-de-cheiro, murta, murta-da-índia, murta-dos-jardins.
    Nome Científico: Murraya paniculata
    Família: Rutaceae
    Divisão: Angiospermae
    Origem: Índia e Malásia, Sul e Sudeste da Ásia
    Ciclo de Vida: Perene
    O Jasmim-Laranja é um arbusto grande ou arvoreta, que pode alcançar até 7 metros de altura. Muito utilizado para a formação de cercas-vivas, apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, lisos, perenes, brilhantes e de coloração verde-escura. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca ou branca-creme, com perfume que lembra flor-de-laranjeira. Os frutos são do tipo baga, oblongos, carnosos, pequenos, de coloração vermelha a alaranjada e são muito atrativos para os pássaros.
    Na antiguidade, seus ramos floridos eram usados para confeccionar arranjos que adornavam os cabelos das noivas. Adequado para cercas vivas formais ou informais, apresenta rápido crescimento quando jovem, que vai decrescendo com a maturidade da planta, o que reduz a necessidade de manutenção.
    Para a formação de cercas vivas, deve-se plantar as mudas distanciadas em um metro umas das outras.
    Devido à suas folhas pequenas e floração decorativa é excelente para a arte do bonsai.
    Esta espécie exige uma atenção especial, pois o jasmim-laranja é sensível a uma grande variedade de pragas, tais como cochonilhas, pulgões, nematódios, mosca-branca e clorose férrica. Além disso é hospedeira do psilídeo Diaphorina citri, transmissor do Greening dos Citros (doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter Americanus). Esta doença causa sérios prejuízos econômicos à citricultura, motivo que levou algumas cidades a realizarem programas de erradicação do jasmim-laranja do paisagismo urbano e rural.
    Possui uma facilidade de propagação muito grande, portanto pode tornar-se invasiva.
    Deve ser cultivada à sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica rica em Fósforo e com regas periódicas principalmente no primeiro ano após o plantio. Podas de formação e desfolhamento na primavera estimulam a renovação da folhagem e adensamento da planta. Aprecia o clima tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio moderado, porém não tolera geadas fortes. Adubações semestrais e suplementação com quelatos de ferro ajudam a prevenir a clorose férrica e fortificam a planta. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.
    Quisqualis300
    Nome Popular: Jasmim-da-Índia, arbusto-milagroso, madagascar
    Nome Científico: Quisqualis indica
    Família: Combretaceae
    Origem: Ásia
    Ciclo de Vida: Perene
    O Jasmin-da-Índia tem a característica interessante de produzir flores que mudam de cor. Elas nascem brancas e com o tempo se tornam vermelhas. É amplamente utilizado no paisagismo devido a sua versatilidade e beleza. Pode formar maciços ou ser conduzido como trepadeira. Suporta podas, que devem ser realizadas sempre após o florescimento.
    Deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil, com adubações orgânicas ricas em Fósforo a cada seis meses. Pode ser propagada por estaquia, mergulhia e por alporquia.
    plumeria
    Nome Popular: Jasmim-manga, frangipane, árvore-pagode, plumélia, jasmim-de-são-josé, jasmim-do-pará, jasmim-de-caiena
    Nome Científico: Plumeria rubra
    Família: Apocynaceae
    Origem: América Tropical
    Ciclo de Vida: Perene
    O jasmim-manga é uma árvore encantadora, seu aspecto exótico e suas flores perfumadas envolvem a todos. Seus caule e ramos são bastante robustos e apresentam uma seiva leitosa e tóxica se ingerida. As folhas são grandes, largas e brilhantes e caem no outono-inverno. A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera, com a sucessiva formação de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho. Está disponível no mercado uma forma variegada da planta, ou seja, a planta produz variedade de cores em suas flores.
    Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, leve e bem drenado. Não é tolerante ao frio e às geadas. Pode ser cultivada isolada ou em grupos, ao ar livre, preferencialmente longe de dormitórios, pois seu forte perfume pode causar incômodo e alergias. Multiplica-se por estaquia.
    thunbergia alata
    Nome Popular: Jasmim-sombra, amarelinha, olho-preto, suzana-dos-olhos-negros, cipó-africano, bunda-de-negro, maria-sem-vergonha, jasmim-da-itália, bunda-de-mulata, olho-de-poeta, cu-de-cachorro, carólia, erva-cabrita, erva-de-cabrita.
    Nome Científico: Thunbergia alata
    Família: Acanthaceae
    Origem: África do Sul
    Ciclo de Vida: Perene
    Esta trepadeira, apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica e apresenta caule volúvel de crescimento rápido. Suas flores são amarelas, com o centro preto; muito ornamentais, porém há variedades de flores de coloração branca, rósea, vermelha, creme e laranja e uma variedade de flores completamente amarela.
    Suas folhas são pecioladas sagitadas (em forma de seta), com alguns recortes pouco profundos. No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente pergolados, cercas e treliças, inclusive servindo de barreira visual a fim de dar privacidade com leveza a uma determinada área. Devido ao seu potencial invasivo é considerada planta daninha em algumas situações.
    Deve ser cultivada a pleno sol e é pouco exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Tolera a salinidade e não tolera geadas. Dispensa tutoramento. Multiplica-se por sementes.
    Outros tipos de Jasmim:
    jasminum nudflorum
    Jasmim-de-Inverno (Jasminum nudiflorum) – É conhecido popularmente por Jasmim-de-Inverno, pois floresce nas estações mais frias do ano, de Março à Agosto. Gosta de sol pleno ou meia-sombra. É um arbusto caducifólio (perde quase que totalmente suas folhas), atinge entre 2 e 3 metros de altura, possui folhas opostas, axilares, folíolos oval-oblongos e flores amarelas Para obter um crescimento mais compacto e forte o Jasmim deve ser podado depois de florir, na primavera.
    jasminum_mesnyi
    Jasmim-amarelo (Jasminum mesnyi) – Arbusto escadente (enrola-se em suportes como colunas, estacas, cercas, etc.), possui flores amarelas, sendo bastante parecido com o Jasmim-de-Inverno. Diferentemente dos outros jasmins, não exala perfume. É resistente ao vento forte e ao sol direto. Não é exigente quanto à adubação. Floresce abundantemente na primavera e no verão, mas também é possível florescer fora de hora.
    Algumas curiosidades sobre os Jasmins:
    Na propagação, os rizomas não podem ser divididos quando estiverem na fase de dormência.
    Alguns tipos de Jasmim, como o jasmim-da-noite, exalam um perfume muito forte durante a noite, portanto é aconselhável cultivá-lo em locais abertos e afastados de dormitórios. Já o jasmim-do-dia exala seu perfume durante o dia podendo ser cultivado em interiores bem ventilados.
    O jasmim-dos-poetas é bastante utilizado na confecção de essências pelas indústrias cosméticas.
    As flores do jasmim-árabe quando desidratadas são muito utilizadas para aromatizar o chá de jasmim, bebida muito apreciada na China.
    As flores do jasmim-tabaco e a seiva do jasmim-manga são tóxicas